O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que Bento XVI está estudando a publicação de um moto-próprio, espécie de decreto papal no qual se estabelecem regras eclesiásticas, que permitiria a antecipação do conclave de cardeais em que será eleito seu sucessor. Isso "aclararia alguns temas específicos" sobre o conclave, disse Lombardi.
No dia 11 deste mês, segunda-feira de carnaval, o papa anunciou que renunciará ao pontificado no próximo dia 28. Pelas regras eclesiásticas atuais, é necessário que transcorram de 15 a 20 dias antes da convocação do conclave para que os cardeais de todo o mundo tenham tempo de chegar a Roma.
Isso se explica porque, usualmente, os papados terminam com a morte dos pontífices, e nesse período costumam ser realizados os cortejos fúnebres, o que, no caso de Bento XVI não ocorrerá. Com isso, fortaleceram-se as especulações de que poderia ser antecipado o processo de eleição do sucessor de Bento XVI.
O próprio Lombardi admitiu, na semana passada, que o conclave poderia começar antes de 15 de março, embora tenha negado, em seguida, essa possibilidade.
Ambrogio Piazzoni, um historiador do Vaticano, disse hoje (20) à imprensa que, se os cardeais puderem chegar a Roma antes desse período de 15 a 20 dias, "não há nada que esperar". Piazzoni ressaltou que não há precedentes históricos de cardeais que tenham se retirado da eleição papal, exceto por problemas de saúde ou porque foram impedidos de viajar para Roma.
No dia 11 deste mês, segunda-feira de carnaval, o papa anunciou que renunciará ao pontificado no próximo dia 28. Pelas regras eclesiásticas atuais, é necessário que transcorram de 15 a 20 dias antes da convocação do conclave para que os cardeais de todo o mundo tenham tempo de chegar a Roma.
Isso se explica porque, usualmente, os papados terminam com a morte dos pontífices, e nesse período costumam ser realizados os cortejos fúnebres, o que, no caso de Bento XVI não ocorrerá. Com isso, fortaleceram-se as especulações de que poderia ser antecipado o processo de eleição do sucessor de Bento XVI.
O próprio Lombardi admitiu, na semana passada, que o conclave poderia começar antes de 15 de março, embora tenha negado, em seguida, essa possibilidade.
Ambrogio Piazzoni, um historiador do Vaticano, disse hoje (20) à imprensa que, se os cardeais puderem chegar a Roma antes desse período de 15 a 20 dias, "não há nada que esperar". Piazzoni ressaltou que não há precedentes históricos de cardeais que tenham se retirado da eleição papal, exceto por problemas de saúde ou porque foram impedidos de viajar para Roma.
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