No caso de Hermano Morais, que reassumiu no último domingo a presidência do Diretório Municipal do partido e é um notório defensor da candidatura própria do partido as eleições de 2014, o rompimento do PMDB da partido da base aliada da administração Rosalba Ciarlini é uma realidade cada vez mais próxima. “Isso (candidatura própria) naturalmente leva ao raciocínio que devemos nos afastar do Governo Rosalba para que possamos ficar mais à vontade para apresentar este projeto e conversar com todos os partidos”, afirmou.
Segundo Hermano, por sinal, esse rompimento ocorreria de forma mais “natural”, com o PMDB deixando a disposição de Rosalba Ciarlini os cargos que ocupa atualmente na administração estadual. “Eu defendo a tese de que o PMDB pode oferecer seus espaços (que tem no Governo), para que a governadora possa ocupá-los da melhor forma”, afirmou ele, acrescentando que essa medida, no entanto, não significaria que o partido deixaria de ajudar o Estado, aproveitando a boa relação que tem nacionalmente, uma vez que Garibaldi e Henrique ocupam posições de destaque no cenário nacional.
Hermano Morais lembrou ainda que os seguidos adiamentos de reuniões políticas do PMDB no Estado, que podem representar também a confirmação do rompimento do partido à base aliada de Rosalba Ciarlini, não significam, necessariamente, que o partido está repensando seu posicionamento e ainda exista chance do partido não romper com o Governo. “Até o final do ano, o mais tardar, vamos discutir essa questão, até para discutir mais a vontade as propostas do partido”, garantiu Hermano.
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