A
classificação do São Paulo para as oitavas de final da Libertadores representou
um dos momentos mais especiais da carreira de Rogério Ceni. O goleiro marcou o
primeiro gol em cobrança de pênalti e vibrou como nunca. Após a partida, ele
revelou a pressão que sentiu antes de converter o gol que abriu o placar para a
vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG.
Foi
uma bola que hoje convertida não se dará tanta importância, mas que se tivesse
sido perdida, seria talvez um dos últimos pênaltis da minha carreira. O erro
ali seria fatal para minha carreira”, declarou depois do jogo Rogério.
A
pressão aumentou por causa de uma lesão sofrida recentemente em uma dividida
com Alexandre Pato durante clássico contra o Corinthians. Segundo Rogério, o
problema o impede de chutar normalmente, inclusive nos treinos.
"Não
tenho condição de chutar normalmente a bola desde aquele jogo com o Corinthians
– dia 31 de março, pelo Paulistão. Bati apenas três pênaltis ontem, treinando.
Hoje, no aquecimento, não bati na bola. Foram pênaltis muito difíceis de serem
batidos, apesar da minha tranquilidade para caminhar até a bola", disse.
Na
rodada anterior da Libertadores, Rogério também havia marcado um gol de
pênalti, mas o resultado não havia sido positivo. Diante do The Strongest, na
Bolívia, o Tricolor perdeu por 2 a 1.
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