A negociação para venda de
Dedé ainda esbarra no velho obstáculo judicial do Vasco: a penhora para
pagamento de dívida com o ex-jogador Romário. Apesar do acordo recente, no qual
clube e o atual deputado federal combinaram pagamento ao ex-atleta de 120
parcelas de R$ 150 mil, o Cruzeiro teria que pagar R$ 14 milhões - valor da
transação de 5,5 milhões de euros - na conta determinada por Romário, conforme
decisão da Justiça, em fevereiro.
- A penhora ainda existe e é
integral - limitou-se a responder o advogado do Vasco, Marcello Macedo, que
cuida do caso desde 2012.
Na época do acordo judicial,
realizado em audiência com o presidente Roberto Dinamite, o próprio Romário e
os advogados das partes, o clube esperava resolver logo a questão para se
livrar do processo em que o ex-atleta cobra do Vasco cerca de R$ 22 milhões.
Além de Dedé, o Baixinho detém valores de transações de Eder Luis, Fellipe
Bastos e Nilton. O último, no entanto, saiu sem custo algum ao Cruzeiro e
cobrando salários atrasados.
Nesta tarde, os advogados do
Vasco vão se reunir com os representantes de Romário. Procurado pelo
GLOBOESPORTE.COM, o advogado Fernando Zacharia não quis comentar o caso. Na
atual condição, mesmo sem a definição dos jogadores que o Vasco vai receber na
transação por Dedé, o clube não poderia receber o valor da venda do zagueiro.
Fonte: Globo Esporte
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