Garibaldi, que já governou o estado por duas ocasiões e está no terceiro mandato de senador da República, assiste com tristeza o definhamento do governo Rosalba Ciarlini, que não tem conseguido ter criatividade e inovação na gestão do estado. Problemas nas áreas de segurança pública, saúde e agricultura estão desgastando o governo perante a opinião pública.
Pesquisa Consult divulgada no começo deste ano mostrou que Rosalba tem a gestão desaprovada por mais de 70% dos norte-rio-grandenses. Em Natal, a rejeição à governadora ultrapassa a marca dos 80%. Nos últimos dias, em vez de melhora, as notícias apontam para uma degeneração total do sistema público estadual, especialmente no setor de saúde e segurança pública.
Na saúde, a crise na pediatria estadual tem levado à morte centenas de crianças no Estado. Na última semana, a morte de um bebê recém-nascido, por falta de UTI neonatal, em Mossoró, terra da governadora, chocou os potiguares. As notícias que vêm do interior do estado dão conta de que o outro sem número de pessoas têm tido pernas ou braços amputados por falta de um equipamento de exame que custa R$ 2 milhões. “Quanto essas pessoas vão gerar de despesas para o Estado? Muito mais que esses R$ 2 milhões”, conta o deputado Tomba Farias (PSB).
Ele disse que desembolsou cerca de R$ 9 mil recentemente para que três pessoas realizassem o exame, que custa, em média, R$ 3 mil. “Das três pessoas que fizeram o exame, duas não precisaram amputar as pernas. Muitas pessoas estão tendo as pernas amputadas porque o estado não está fornecendo o exame”, denuncia.
A insegurança pública também choca Tomba. “Só na minha cidade, mataram cinco este fim de semana”. Por ano, cerca de mil pessoas morrem assassinadas no Rio Grande do Norte. A maioria, jovens, do sexo masculino, por envolvimento com o tráfico de drogas. Enquanto isso, falam políticas públicas junto à juventude e as escolas estão longe de formarem dignamente cidadãos conscientes e educados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário