Exatos
dois anos e oito meses desde a implosão da antiga Fonte Nova, Salvador voltou a
ver a bola rolar no gramado de seu mais tradicional estádio. Nesta sexta-feira,
em cerimônia recheada de políticos, a presidenta Dilma Rousseff deu o primeiro
chute da arena, inaugurando oficialmente mais uma sede da Copa do Mundo.
A
Arena Fonte Nova é a terceira a ser inaugurada para o Mundial até aqui,
também já foram entregues o Castelão, em Fortaleza, e o Mineirão, em Belo
Horizonte. No mês de junho, o estádio baiano será palco de três jogos da Copa
das Confederações (Uruguai x Nigéria, Itália x Brasil e a disputa pelo terceiro
lugar).
O
estádio custou R$ 591,7 milhões e tem capacidade para 55 mil torcedores, com 5
mil assentos móveis. Do total de investimentos, R$ 323,6 milhões foram
financiados pelo BNDES e R$ 268,1 milhões são recursos estaduais. Realizado por
meio de parceria público-privada, a gestão será feita, nos próximos 35 anos,
pelas empresas OAS e Odebrecht.
Do
lado de fora da festa, cerca de 20 baianas, vendedoras de acarajé, realizaram
uma manifestação pacífica em prol da liberação do comércio dentro do estádio e
em seu entorno. De acordo com as normas da FIFA, dentro de um raio de 2 km das
arenas da Copa do Mundo é proibido o comércio ambulante.
Dentro
do estádio, participaram da inauguração, além de Dilma, o governador da Bahia,
Jaques Wagner; o prefeito de Salvador, ACM Neto; os ministros do Esporte, Aldo
Rebelo; do Transporte, César Borges; da Justiça, José Eduardo Cardoso; e
representantes do Consórico Arena Fonte, responsáveis pela obra na arena
baiana.
Antes de seu discurso,
assistido pelos operários da obra do estádio, Dilma recebeu uma flor de metal,
feita por Lucimar de Freitas, primeira operária mulher na construção da Fonte
Nova. Assistindo a toda cerimônia das arquibancadas estiveram representantes de
movimentos sociais, operários e ex-jogadores, como Bobô.
No primeiro discurso da
inauguração, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, também
anunciou parceria feita com o governo do Estadual para que o projeto do metrô
na capital baiana, finalmente, seja colocado nos trilhos, após, em 13 anos,
apenas 50% das linhas previstas terem sido construídas.
Fonte: MSN Brasil
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