quarta-feira, 5 de junho de 2013

TRIBUNAL DO JÚRI JULGA EM MOSSORÓ PEDREIRO ACUSADO DE MATAR A MULHER

O Tribunal do Júri Popular (TJP) julga hoje em Mossoró o pedreiro Alexsandro Fernandes da Cunha por ter matado a ex-mulher, a doméstica Ana Patrícia de Albuquerque, com cinco facadas às 20h do dia 26 de novembro de 2008, no bairro Belo Horizonte, em Mossoró.

O crime foi testemunhado pela filha de apenas 9 anos. Elas contaram que eles estavam brigando devido a uma roupa íntima da filha mais nova que estava molhada. Alexsandro, após ter uma discussão, teria pegado uma faca e dado cinco facadas nas costas da vítima.

Após o crime, Alexsandro Fernandes fugiu, tendo sido preso, por força de um mandato de prisão preventiva expedido pelo juiz Vagnos Kelly, no dia 19 de novembro de 2011. Desde então aguarda julgamento preso no Sistema Prisional Estadual.

Os trabalhos do TJP foram abertos pelo juiz José Ricardo Dahbar Arbex às 9h20, com o sorteio dos sete jurados (duas mulheres e cinco homens) do Conselho de Sentença. O Ministério Público Estadual foi representado pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro.


A defesa do réu Alexsandro Fernandes está sendo feita pelos advogados Raimundo Alberto Costa Queiroz e Pedro Fernandes de Queiroz Junior. Os trabalhos foram abertos com o promotor Armando Lúcio fazendo a denúncia do réu em plenário.

O promotor Armando Lúcio pediu a condenação do réu por homicídio qualificado, que se condenado a pena vai de 12 a 30 de prisão. Neste caso, o Alexsandro Fernandes teria matado a ex mulher Ana Patrícia de tal maneira que não teve qualquer chance de defesa.

Os advogados de defesa disseram que vão sustentar a tese de que Alexsandro Fernandes agiu sobre forte emoção, pois havia sido provocado pela vítima. Disseram que a vítima agrediu ao acusado e este agiu sobre violenta emoção e matou a mulher. Neste caso a pena vai de 6 a 20 anos, podendo o juiz reduzir a pena em 1/6 ou 1/3, dependendo do caso.

Após os debates, o juiz José Ricardo Dahbar Arbex convocará o Conselho de Sentença a Sala Secreta, onde decidirão se condenam pela tese da promotoria ou se pela tese dos advogados de defesa. A previsão da conclusão dos trabalhos é 14h.


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